Uma piscina diferente

Esse tipo de piscina Lucca adora. Aliás, não só ele. Esta é uma diversão que toda criança gosta.
A primeira vez que Lucca viu este brinquedo logo quis entrar. Mas, parecia estar um pouquinho assustado. As bolinhas escorregavam e não tinha como se segurar. Era muita bolinha e não dava para ficar em pé, pois pisava numa e afundava. Isso não era legal. O bom era fingir que estava numa piscina, mas sempre com a carinha pra fora.
Depois de um tempinho, ele logo achou um jeito de se equilibrar. O chato é quando tem mais gente dentro do brinquedo, porque quando um se mexe, o outro afunda. Ah, mas de qualquer maneira é uma diversão e tanto. Ver de perto aquele monte de cores diferentes é uma coisa muito bacana.
O mais engraçado era ver a cara dos adultos que se assustavam com medo de que ele afundasse. Gente grande é muito complicada mesmo, põe a gente no brinquedo e depois fica todo preocupado e aí começa ... "Cuidado!" ....."Segura!" .... "Não pula!" .... "Olha, você vai afundar!" ....
Bem, esta foi a primeira experiência de Lucca com esta piscina. O tempo foi bem curtinho e ele logo saiu. Papai e mamãe se perguntavam se ele havia gostado, a carinha era de quem não tinha gostado muito.
Num outro dia quando foram passear no shopping nem se lembravam mais do tal brinquedo. Caminhavam pelos corredores, Lucca em sua cadeirinha e de repente estavam em frente à  praça de reacreação. Lucca viu a piscina e quis ir brincar nela. Desta vez, ele curtiu muito mais. Já sabia como se equilibrar ali dentro e estava numa felicidade só.

Coisa de gente grande

Um dos programas favoritos de Lucca é ir à praia. Pena que Friburgo não tem. Mas, de qualquer maneira, ele curte muito quando vai a Niterói.
O que Lucca acha mais bacana é que pode se sujar todo, brincar à vontade, jogar areia para o alto e ninguém reclama. Afinal, praia é para isso mesmo. Aquele mundão de areia fofinha não é problema, pois o mar está logo ali e é água que não acaba mais. Este sim é um banho gostoso.
Quando era bem pequenino, Lucca não gostava de se sentir sujo de areia, mas depois foi habituando e percebendo que não há lugar melhor para brincar.
É tudo legal!!!! Fazer castelo, encher as forminhas, se molhar com a água do balde, beber água de coco na própria fruta e depois aproveitar o canudinho para amassar, cutucar a areia .....
Chato é quando o levam na água e resolvem que é preciso molhar a cabeça, o gosto é salgado e se cai nos olhos arde. Mas, mesmo assim, este é um dos passeios que ele mais gosta.
Sempre que vai à praia se diverte a valer. Só na hora de ir embora é que fica aborrecido. Por ele, ficaria o dia todo por ali mesmo. Até hoje não entende por que ir para dentro de um apartamento quando se tem aquele mundo maravilhoso lá fora. Só pode ser coisa de gente grande.

Mengooooooooo!!!

A coisa funciona mais ou menos assim: a gente está na barriga da mamãe, não se sabe ainda se é menino ou menina, de que cor serão os olhos, vai ser parecido com o papai ou com a mamãe, ..... vai nascer gordinho, grande....Enfim, não se tem certeza de nada. Mas, uma coisa é certo .... time de futebol para torcer já tem.
Pois é, com Lucca também foi assim.
Ele ainda não conhecia nada, estava descobrindo o mundo e já ganhou a primeira bola. Legal!!! Era uma bolinha de pano que ele podia morder, deixar cair, bater em seu rostinho, fazer com ela o que quisesse. Ela era fofinha, bem colorida e não machucava. Lucca se divertia no berço brincando com sua bola e seus outros brinquedos.
O tempo foi passando e Lucca descobrindo que a bola servia para ser chutada. Agora, já não era a primeira bolinha, porque depois dela vieram muitas outras. Estas já eram mais duras, se batessem nele machucava e se fossem chutadas com força podiam quebrar as coisas.
Depois de algumas bolas, chegou a vez de uma camisa preta e vermelha com um número e um nome atrás acompanhada por um calção preto. Puxa, era uma roupinha muito legal! Lucca nem desconfiava o que era aquilo, mas um dia viu na televisão um jogo em que vários homens vestiam a mesma roupa que ele havia ganho e corriam atrás da bola num campo verde enorme. O que era aquilo? Foi crescendo e, de vez em quando, via os homens na televisão outra vez. Sempre que isso acontecia havia um monte de gente perto do campo gritando: "Mengoooo!", "Mengooooo!". E não era só no campo não, as pessoas em frente à televisão também gritavam: "Vai!", "Chuta!" ......... "Goooooooooooool!!", e aí não parava mais: "Mengoooo!", "Mengoooo!". Foi assim que Lucca descobriu que ele também torcia para aquele time.
Hoje, Lucca já está maior e adora jogar futebol no colégio com os amiguinhos e assistir o Flamengo jogar.Um dia será ele que estará lá perto do campo torcendo pelo seu time e gritando: "Mengoooo!", "Mengoooo!".

O chapéu, escolho eu

Lucca estava em casa com a mamãe e o papai e eles começaram a colocar chapéus em sua cabecinha. Na verdade, ele não gostava que lhe colocassem nem o boné para proteger do sol quando saiam. Mas, neste dia, a brincadeira estava animada e ele bem que gostou.
Ficaram curtindo as carinhas mais lindas que ele fazia. Colocavam um boné grandão, um chapéu preto, outro boné ...... mais um, e outro .... e assim se passou o tempo. Tiraram várias fotos e Lucca estava fazendo poses e mais poses.
A brincadeira acabou. Mamãe foi buscar a mamadeira e papai foi mexer no computador. Lucca ficou quietinho esperando que mamãe voltasse. Antes de ir para a cozinha, ela preparou tudo para trocar o Lucca. É claro que ele devia estar com xixi e era bom que fosse trocado antes de mamar, porque, com certeza, ele dormiria na metade da mamadeira como sempre fazia.
Passaram-se alguns minutos, mamãe voltou e para sua surpresa Lucca estava de chapéu novo e, desta vez, foi ele mesmo que escolheu o que usar. Foram muitas risadas e novas fotografias. Aliás, este chapéu era legal mesmo, macio, fofinho e, este sim, coube como uma luva.